Mandala é uma palavra sânscrita que significa “círculo”. É originária da palavra “mandra” que significa “recipiente da essência”. Esse nome, bastante simbólico, já traz em si mesmo tudo que representa: integração, unidade, conexão, harmonia consigo, com o universo, com o ciclo da vida, contato profundo com o próprio ser.
O psiquiatra suíço Carl Jung foi um dos precursores no uso das mandalas como instrumento terapêutico. Ele inclusive tem um livro só de mandalas e desenhos feitos por ele mesmo chamado “O Livro Vermelho”.
“Ficou cada vez mais claro para mim que a Mandala é o centro. É o expoente de todos os caminhos. É o caminho para o centro, para a individuação”. (JUNG)
Existem várias formas de fazer mandalas com diversos materiais, com lápis, tinta, caneta, temperos, pedras, fios. O nosso foco aqui é com as mandalas de fios, mais especificamente a lã.
As mandalas de fios, também chamadas de “olho de Deus”, são artefatos indígenas utilizados para evocar a cura, o desenvolvimento da espiritualidade, a proteção e são usados também para auxiliar processos meditativos. Na nossa oficina terapêutica você aprenderá a se beneficiar da arte de tecer mandalas, entrando em contato com você mesma(a) de forma mais profunda, se descobrindo um pouquinho mais a cada dia. Vamos dialogar com sua mandala para compreender o que está sendo dito por meio dela. Cada formato, geometria e cores pode trazer um sentido para quem as vê e, sobretudo, para quem as tece.
Você não precisa ser artesão ou ter habilidades com atividades manuais para tecer as mandalas. Todas as pessoas que desejam experimentar essa forma de autoconhecimento podem participar da oficina terapêutica. O objetivo não é tornar a pessoa uma profissional na tecelagem desse artefato, mas aprender a usá-lo de forma terapêutica e como auxílio de relaxamento no dia-a-dia.
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